Sábado, 11 de Junho de 2011

 

Discurso de António Barreto, Presidente da Comissão Organizadora das Comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas

 

Castelo Branco, 10 de Junho de 2011

 

Nada é novo. Nunca! Já lá estivemos, já o vivemos e já conhecemos. Uma crise financeira, a falência das contas públicas, a despesa pública e privada, ambas excessivas, o desequilíbrio da balança comercial, o descontrolo da actividade do Estado, o pedido de ajuda externa, a intervenção estrangeira, a crise política e a crispação estéril dos dirigentes partidários. Portugal já passou por isso tudo. E recuperou. O nosso país pode ultrapassar, mais uma vez, as dificuldades actuais. Não é seguro que o faça. Mas é possível.

 



publicado por Marco Moreira às 21:46
Sábado, 14 de Maio de 2011

«A população tem de saber o que se passa e o que se passou, uma vez que os senhores do Fundo Monetário e da Europa já sabem, agora já só faltam os portugueses» António Barreto in Lusa 14 Mai'11

 

Nota pessoal: Há uma parte de mim que quase não quer saber...



publicado por Marco Moreira às 22:08
Quinta-feira, 31 de Março de 2011

 

Do meu pai não herdei as convicções políticas. Ainda hoje evito abordar o tema quando estamos juntos para não ferir as suas opiniões políticas arraigadas. Manteve-se socialista toda a vida mas hoje não quer rótulos. A sua personalidade é mais do que isso: um rótulo. Ao longo da vida fui-me afastando de uma série de conceitos e visões que partilhávamos. Sempre o tive por exemplo e custou-me aceitar que um dia poderia ser diferente dele relativamente à matéria político-social.

 

António Barreto foi sempre alguém que o meu pai respeitou e admirou. Não teve de me "ensinar" a partilhar essa opinião dele. Ao longo do tempo tive dificuldade em perceber, dado o meu distanciamento por vezes visceral do socialismo, como eu poderia também admirar esta personalidade. A questão da validade rotular que o meu pai desprezou sempre fez com que um conservador, como agora eu me rotulo, tenha a capacidade de dar o devido valor aos que pensam diferente apesar de desvalorizar determinados dogmas, ideologias ou doutrinas políticas.

 

António Barreto é hoje Presidente do Conselho de Administração da Fundação Francisco Manuel dos Santos, que tem vindo a editar uma série de ensaios obrigatórios para entender melhor o país que somos. Para além disso é co-responsável por um trabalho invulgarmente fantástico na área da estatística, que me foi dada a conhecer por um professor dessa cadeira na faculdade: a Pordata.

 

Hoje, admiro também Barreto pela sua coragem. Por dizer o que pensa sem medo de ofender alguém mais que a sua própria consciência.



publicado por Marco Moreira às 19:57

«a demissão do Governo foi um "golpe" do primeiro-ministro José Sócrates para provocar eleições, vitimizar-se e que aumenta as dificuldades para Portugal se financiar nos mercados (...) Estamos a pedir em más condições, depois de um golpe de Sócrates que provocou eleições para tentar continuar no deslize e no agravamento em que estávamos (...) o momento actual do país corresponde à ideia do primeiro-ministro, de provocar uma crise na qual ele possa, eventualmente, passar por vítima» António Barreto, 31 de Março '11

 

Declarações à agência Lusa, à margem do lançamento do livro de Vítor Bento, "Economia, Moral e Política".



publicado por Marco Moreira às 19:47
Quinta-feira, 24 de Março de 2011

«Os socialistas gostam muito de bater nos fracos, nos frágeis. Porque é fácil, é rápido. E gostam muito de ajudar os amigos. Os amigos do partido, ou os amigos de certos grupos de certas empresas. São muito hábeis dessa ajuda e muito hábeis de bater nos fracos» António Barreto in SIC Notícias, 23-03-2011

 




publicado por Marco Moreira às 09:19
 
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