Quarta-feira, 30 de Março de 2011

 

A visita de estado de Dilma e Lula terá mais na agenda que um simples pro forma diplomático. Ontem a presidenta admitiu ao Diário Económico que "O Brasil poderá ajudar Portugal" nomeadamente no que concerne à compra de dívida pública. 

 

Consequentemente, caso isso aconteça, obrigará Portugal a uma contrapartida futura. Naturalmente Dilma e Sócrates (em caso de uma hecatombe que o designe como "novo" PM) irão salientar protocolos e convergências sempre em nome da já mal tratada língua portuguesa (a tal que une as pátrias irmãs) com uma agenda bilateral em áreas como o ensino nas universidades, as artes de palco, etc. Na certeza que o filão pretendido será a Energia e as Telecomunicações será bom lembrar que "sucesso" na venda de dívida não afasta o recurso ao FMI, embora Sócrates continuar a negar veementemente como opção.

 

Ao contrário do que sr. Lula pensa, o FMI resolve alguns problemas: SALVA países da bancarrota. Agora não lhe peçam (ao FMI) que dinamize a nossa economia. Isso é já é um problema nosso, digo eu...



publicado por Marco Moreira às 16:41
Terça-feira, 29 de Março de 2011

«O FMI não resolve o problema de Portugal, como não resolveu o problema do Brasil, como não resolveu outros problemas. Toda a vez que o FMI tentou cuidar das dívidas dos países, o FMI criou mais problemas para os países do que soluções» Lula da Silva, 29 de Março '11

Nota pessoal: Se há coisa que me irrita mais que um vendedor chato, é um comprador que desdenha. Hoje sonhei que o FMI entrava de rompante e nos salvava do Brasil e da China. Depois acordei para esta triste realidade.



publicado por Marco Moreira às 08:24
 
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