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O rating informático da Moody's está agora com um ranking de nível "lixo". Ao que parece, o site da agência foi hackeado. Do ponto de vista do design está claramente menos "clean" mas muito mais sexy.
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O rating informático da Moody's está agora com um ranking de nível "lixo". Ao que parece, o site da agência foi hackeado. Do ponto de vista do design está claramente menos "clean" mas muito mais sexy.
«Dois meses depois da inauguração, o aeroporto de Beja recebe um voo regular semanal, de Londres. No último domingo, o avião com capacidade para 49 lugares, trouxe sete passageiros. Ao final da manhã já não havia vestígios dos turistas e os serviços de apoio estavam fechados. O promotor das viagens considera “pobre” o primeiro mês de voos. Uma opinião contrária à do diretor do aeroporto, que faz uma avaliação muito positiva da nova pista de aterragem alentejana» in EXPRESSO 25 Jun '11
Até aos último suspiro, Sócrates defendeu obras públicas para as quais não tínhamos dinheiro. Veja-se como o absurdo do TGV à perspectiva da crise que atravessamos era mais que um trunfo eleitoral do secretário-geral socialista, era uma inevitabilidade da qual dependia o nosso progresso.
A hipoteca do Estado foi sempre feita em consciência pelo governo socialista e para tal bastava dar-lhe o sentido abstracto que não tinha. O de que o mesmo só tem lugar na política de mão estendida, sem consequências, sem outra solução viável. Hoje (quase) todos concordam que afinal o Estado somos todos nós e que o Estado Social gratuíto não existe. Não existe porque o pagamos a cada segundo.
Há quem defenda que os socialistas criaram um monstro bem intencionado. Para mim esses paradoxos não têm lugar no socialismo, criaram-no porque viveram dele e para ele. Não porque gostem mais do Povo que todos os demais. Mas sim porque gostam que o Povo lhes pague a inércia intelectual e ideológica, sempre na "melhor" das intenções.
E agora, o que será de nós: órfãos do Estado Social?
Porque é que os produtos agrícolas vendidos nos supermercados do grupo Auchan são portugueses e os dos grupos Sonae e Jerónimo Martins são estrangeiros?
De Portugal não há quaisquer notícias no site oficial do Fundo Monetário Internacional desde Outubro de 2010. Há 5 meses portanto. O equivalente à mesma altura em que o Nepal deixou de ter também notícias relacionadas com o mesmo.
Devido à situação em que o país se encontra poderíamos talvez esperar outra coisa. Não por mera especulação, mas simplesmente porque fazendo a comparação com os restantes que formam o chamado grupo dos PIIGS - que se encontram em posição mais delicada dentro da zona do euro, e que actuaram de forma mais indisciplinada nos gastos públicos e se endividaram excessivamente - a diferença de "tratamento" é no mínimo interessante de seguir.
A saber, a última vez que estes países tiveram notícias no site oficial do FMI foram:
As projecções da Economist Intelligence Unit apontavam para déficits/PIB de 8,5% para Portugal, 19,4% para Irlanda, 5,3% para Itália, 9,4% para Grécia e 11,5% para Espanha.
Possa talvez Teixeira dos Santos elucidar-nos sobre as razões que nos levam a não termos notícias relacionados com o FMI há 168 dias. Talvez ele possa explicar como um país que entrou no radar de desconfiança dos investidores e possuir a elevada relação dívida/PIB tenha conseguido ser ignorado durante tanto tempo pela organização que pretende assegurar o bom funcionamento do sistema financeiro mundial.
Sabemos que o segredo é a alma do negócio, mas talvez fosse interessante alguém explicar isto.