Sexta-feira, 24 de Junho de 2011

Ainda que toda a gente saiba que "estar morto é o contrário de estar vivo" a Maria Filomena Mónica decidiu escrever um ensaio sobre isso. A apresentação terá lugar na sala Luís de Freitas Branco do CCB, dia 30 de Julho às 18:15 horas.

 

Sinópse:

 

«É provável que eu morra nos próximos dez, quinze anos. Tenho filhos e netos, amei e fui amada, escrevi livros, ouvi música e viajei. Poderia dar-me por satisfeita, o que não me faz encarar a morte com placidez. Se amanhã um médico me disser que sofro de uma doença incurável, terei um ataque de coração, o que, convenhamos, resolveria o problema. Mas, se isso não acontecer, quero ter a lei do meu lado. Gostaria que o debate sobre as questões aqui abordadas, o testamento vital, o suicídio assistido e a eutanásia, decorresse num clima sereno. Mas teremos de aceitar a discussão com todos os opositores, mesmo com aqueles que, por serem fanáticos, mais repulsa nos causam. Que ninguém se iluda: a análise destes problemas é urgente.»



publicado por Marco Moreira às 11:21
Terça-feira, 14 de Junho de 2011

«Temos o pior crescimento económico médio desde a Primeira Guerra Mundial; a taxa de desemprego mais elevada dos últimos 80 anos; a maior dívida pública dos últimos 160 anos; a maior dívida externa dos últimos 120 anos (…)» Henrique Medina Carreira

 

Depois do sucesso de "Portugal que Futuro?", o professor Medina Carreira lança agora, quando Portugal se encontra numa das fases mais conturbadas em termos políticos e económicos: O FIM DA ILUSÃO. A apresentação do livro irá ter lugar dia 21 de Junho pelas 18h30 no Hotel Sheraton em Lisboa.

 

 

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publicado por Marco Moreira às 02:43
Domingo, 15 de Maio de 2011

Como bom português, deixei a romaria à Feira do Livro para o último dia. Não contava era que na agenda, precisamente neste fim-de-semana, um qualquer vírus da família dos orthomyxoviridaes me deixasse de rastos. Depois de umas doses pouco recomendáveis de analgésicos e anti-inflamatórios persistiu apenas a dor na garganta inflamada que segue a flagelar-me com dores lancinantes no ouvido esquerdo.

 

A páginas tantas fico a saber que aqui bem perto, na Brandoa, começava a discursar o líder do PSD num comício organizado pelo partido. Dado que era o último dia de Feira do Livro e poder ser também o último dia do ano que por esta hora o Parque Eduardo VII estará mais bem frequentado que o Largo 1º de Maio na Brandoa, resolvi-me "arrastar" para umas comprinhas literárias. Assim, segue a lista:

  1. INSÂNIA de Hélia Correia
  2. A DOENÇA DO ISLÃO de Abdelwahab Meddeb
  3. O PEQUENO LIVRO DO GRANDE TERRAMOTO de Rui Tavares
  4. VIZINHOS de Jan Tomazs Gros
  5. NO INFERNO DOS KHMER VERMELHOS de Denise Affonço
  6. ORTODOXIA de Gilbert K. Chesterton
  7. TREMENDAS TRIVIALIDADES de Gilbert K. Chesterton
  8. O LIVRO NEGRO DA REVOLUÇÃO FRANCESA Dir. de Renaud Escande
  9. PROVA DE VIDA (Diários 2004-2006) de Pedro Mexia
  10. O FIASCO DO MILÉNIO de Rui Tavares
  11. ATÉ NÃO PERCEBER de Fernanda Câncio
  12. MOCIDADE PORTUGUESA de Joaquim Vieira
  13. MOCIDADE PORTUGUESA FEMININA de Irena Flunser Pimentel
  14. ECONOMIA MORAL E POLÍTICA de Vítor Bento
  15. DISCRIMINAÇÃO DA TERCEIRA IDADE de Sibila Marques
  16. CORRUPÇÃO de Luís de Sousa
  17. PORTUGAL E O MAR de Tiago Pitta e Cunha
  18. ECONOMIA PORTUGUESA (As Últimas Décadas) de Luciano Amaral
  19. SONDAGENS, ELEIÇÕES E OPINIÃO PÚBLICA de Pedro Magalhães
  20. SE ISTO É UM HOMEM de Primo Levy
(julgo que não me esqueci de nenhum)
.
Belíssimo ambiente, com direito a música jazz. Pena que o estado gripal não me tenha permitido um maior usufruto. Até para o ano...


publicado por Marco Moreira às 22:31
Sábado, 26 de Março de 2011

 

As edições 70 lançam brevemente o resultado de vinte anos de meditação do filósofo iluminista Montesquieu. Originalmente publicado anonimamente devido à censura que os seus trabalhos eram sujeitos, a sua influência foi apoiada pela sua rápida tradução noutras línguas. Em 1750 Thomas Nigent publicou a primeira tradução em inglês e um ano mais tarde a Igreja Católica inclui "Do Espírito das Leis" no seu Index Librorum Prohibitorum. Ainda assim, o tratado político de Montesquieu teve uma enorme influência no trabalho de muitos outros, nomeadamente um dos meus favoritos: Alexis de Tocqville, que aplicou os métodos de estudo de Montesquieu no estudo da sociedade americana no genial "Democracia na América".

 

Com introdução do Miguel Morgado, é um título certamente a constar na minha biblioteca.



publicado por Marco Moreira às 19:36
 
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