Quinta-feira, 30 de Junho de 2011

O casamento gay é agora legal em Nova Iorque. Rudy Giuliani, antigo mayor da cidade prometeu antes da legalização a um casal gay amigo, Howard Koeppel e Mark Hsiao, que «se tal se tornar legal, serão um dos primeiros que irei casar». O casal ficou conhecido do público quando hospedou em sua casa o amigo Giuliani em 2001 numa altura em que os tabloides nova-iorquinos relatavam o fim do casamento do mayor. Howard Koeppel diz que o seu "amigo" Giuliani não atende, nem responde a nenhuma das suas chamadas.

 

Talvez porque já se tinham casado no estado do Connecticut em Abril passado, Rudy Giuliani terá pensado que não valia a pena atender o telefone... 



publicado por Marco Moreira às 01:38
Segunda-feira, 20 de Junho de 2011

«O reconhecimento¹ é irreversível. É uma questão de timing. É absolutamente impossível continuar a viver com uma situação de humilhação de um povo, como a humilhação que o povo palestiniano hoje conhece (...) Eu acho que a segurança de Israel, das fronteiras de Israel, por uma força internacional, com um mandato da ONU, mas que tenha a presença americana, a presença europeia e a presença dos aliados europeus de Israel é seguramente uma força que tem² de ter o apoio de Israel » Luís Amado, in "Sociedade das Nações" SIC Notícias 19 Jun '11.

 

¹ Do estado palestiniano

² tem de: imposição / obrigação

 


Nota pessoal: Bem sei que Paulo Portas, à semelhança da maioria dos portugueses, tem estado "abstraído" das palavras que o Ministro dos Negócios Estrageiros cessante tem proferido, referindo-se à única democracia do Médio-Oriente. Só isso explica a popularidade que Luís Amado tem merecido. Como este ministério não chega aos bolsos das pessoas, estas alheiam-se desta nova estirpe de antisemitas. A minha esperança é que a "admiração" que Paulo Portas tem por esta figura seja meramente interesseira. Neste caso ser interesseiro é preferível à devassa de admirá-lo. Felizmente Portas será ele próprio e não quem admira, com ou sem interesse. Valha-nos isso... 

 



publicado por Marco Moreira às 00:28
Segunda-feira, 06 de Junho de 2011

O vídeo é péssimo. A tradução idem. Não existe uma única referência a Deus no video de campanha de Berlusconi. A não ser que "Menomale" seja uma qualquer divindade mediterrânea. O Expresso é um jornal sério. Não havia necessidade!



publicado por Marco Moreira às 16:02
Quinta-feira, 26 de Maio de 2011

 

Barack Obama é muitas vezes acusado de ingenuidade, mas quando ainda "ninguém" sabia dos gostos exóticos de Strauss-Kahn o Presidente norte-americano já defendia a sua dama deste potencial predador. Esta imagem vale mais que um milhão de palavras! 

 

Se fosse necessária legenda podia ser algo do género: Take it easy grampa!



publicado por Marco Moreira às 16:58
Terça-feira, 17 de Maio de 2011

 

É assim que Dominique Strauss-Kahn é considerado pelo menos pela responsável do FMI em Espanha: «Insisto: os delitos são de uma gravidade extraordinária e  solidariedade - a minha, em particular - está em primeiro lugar com a mulher que sofreu a agressão, se efectivamente assim foi»

 

Conclusões:

 

1. Ou foi a exaltação mediática que acabou por precipitar esta afirmação, ou a pessoa em questão conhece bem Strauss-Kahn e sabe do que é ou não capaz.

 

2. Não existe nem meritocracia nem justiça na Europa. Tudo leva a crer que a subida de Strauss-Kahn na vida profissional não terá sido premiada pelo mérito, mas por via de outras formas de avaliação de capacidades.

 

À boca pequena, lá se vão fazendo perguntas pertinentes: Alguém acredita que se isto se tivesse passado na Europa, Strauss-Kahn estaria atrás das grades? O universo "bunga-bunga" na Europa está cada vez mais a descoberto, desta vez graças a um país onde a justiça funciona. Umas vezes melhor outras pior. Mas funciona!



publicado por Marco Moreira às 13:16
Sexta-feira, 15 de Abril de 2011

 

Queria Miguel Portas colocar todos os deputados europeus a viajar em económica e para tal lançou uma cruzada contra os despesismo exigindo aos colegas que renunciassem esse privilégio.

 

Talvez não estaria nos planos ser "apanhado" pelo El Conficencial a bater uma soneca em executiva. Miguel Portas reagiu classificando a notícia de "uma vingança política de manual" assegurando que a foto poderia¹ corresponder na realidade a uma viagem oficial que realizou em 2009 a Moçambique como observador eleitoral. Neste caso, segundo o mesmo "As delegações oficiais fora da Europa viajam em executiva. É uma regra que não discuto".

 

Faz todo o sentido. Viajar para um país do terceiro mundo em executiva é muito mais ético e moral.

 


¹ Assegurar significa: pôr seguro, afirmar, asseverar, certificar. Poderia é o condicional simples do verbo poder. Miguel: Ou asseguras sem condicional, ou não asseguras... decide-te!



publicado por Marco Moreira às 18:37
Quarta-feira, 13 de Abril de 2011

Ricardo Rodrigues tem ríval à altura. O Presidente da República Checa gostou tanto de uma caneta que... enfim, é melhor ver a pérola:

 

 

 



publicado por Marco Moreira às 22:24
Segunda-feira, 28 de Março de 2011

 

Quando os Estados Unidos decidiram evadir o Iraque mostrei-me hesitante. Não pelas eventuais qualidades filantrópicas que Saddam Hussein poderia ter, mas por mero racionalismo geo-estratégico para a política na região. A velha questão do "tampão" que foi a posteriori destruído entre o Irão nuclear e o Ocidente. Mais tarde fui levado a acreditar que seria um mal menor devido à "descoberta" de armas de destruição maciça à mercê do ditador iraquiano. Fomos enganados, mas não tive qualquer tipo de compaixão quando Saddam teve o destino merecido.

 

Os humanistas levantaram bem alto a sua voz, condenando o imperialismo americano. George W. Bush passou a ser um campónio texano que trocava sangue por petróleo. Nunca na sua história o mundo viu tamanha mobilização à  volta de uma causa global: nem Nepal, nem Darfur, juntaram tantas pessoas quanto o repúdio à Guerra no Iraque.

 

Hoje, na era de Obama, os humanistas tiveram uma inversão moral daquilo que nos haviam habituado e pediram a intervenção na Líbia, onde Khadafi é Líder e Guia da Revolução desde 1977. Enquanto Khadafi financiou a morte de ocidentais os humanistas não se maçaram com a Líbia. O problema de Khadafi foi matar o próprio povo. Esta nuance fez toda a diferença para os humanistas.



publicado por Marco Moreira às 01:38
 
redes e bio do autor

                                   

 

Bio de Marco Moreyra

pesquisar neste blog
 
ligações