Apesar dos desacordos constantes, José Sócrates e Luís Amado tinham em comum o "interesse estratégico" com a Líbia de Kadhafi.
Ainda que o primeiro tenha ido estudar filosofia, o segundo "anda por aí" como diria Santana Lopes. Mas por algum motivo, Amado é questionado pelos media sobre questões económicas que apesar de que serem questões que podem ser consideradas factíveis a qualquer ex-ministro, talvez outras houvessem bem mais pertinentes. Questões que o seu anterior ministério e o próprio PM teriam de responder pela forma travessa e interesseira com que se encarregaram do dossier Líbia.
Em países onde a responsabilidade por "decisões estratégicas" que envergonham o Estado é levada a sério, Luís Amado e José Sócrates teriam sido alvo de bombardeamento mediático. Por cá, ainda ninguém se lembrou. A imprensa terá tirado férias dos casos evidentes em benefício dos especulativos. Férias que infelizmente vão além de Agosto.